sexta-feira, 29 de maio de 2015

Meu filho não quer comer, e agora?

Alguns pais já me procuraram procurando uma intervenção quase que milagrosa para que os filhos se alimentem bem e antes de qualquer diagnóstico, já pedem um suplemento vitamínico. E é compreensível a preocupação; afinal, os pequenos estão na fase de desenvolvimento. Mas o que ocorre na maioria das vezes é seletividade de alimentos, esta é a situação em que a criança recusa ou só aceita alimentos devido a características como cheiro, sabor, textura, aparência ou consistência. Outros aspectos sensoriais costumam estar envolvidos, como baixa tolerância a ruídos ou sujeira e desconforto em manipular produtos de determinadas consistências, como massas de modelar ou cera, pisar em areia, sentir o toque de determinados tecidos ou materiais e outros. A dificuldade pode ser leve, com aversão a poucos alimentos de grupos específicos, como as frutas ou as verduras, ou ser mais extensa (qualquer alimento que não seja arroz branco, por exemplo). A criança se mostra, com frequência, muito contrariada quando exposta forçosamente aos alimentos que não tolera. A seletividade é um processo complicado, que podem expressar-se como predileção extrema para uma única forma de preparação, marca comercial ou local de ingestão da refeição. A eleição de um único alimento para rejeição é uma situação absolutamente normal e mutante ao longo do tempo. Por outro lado, o quadro torna-se preocupante quando grupos inteiros de alimentos são rejeitados, como frutas, vegetais, lácteos e carnes.
Espero que as dicas a seguir ajude você nesta tarefa e também aproveito para lembrar que elas não substituem uma consulta nutricional, pois ele irá avaliar através exames físicos, se o crescimento da criança corresponde a idade.

1. Introdução gradual de alimentos em pequenas porções. (Se a criança se recusa a comer, com paciência, explique porque é importante comer determinado alimento, mesmo que seja só um pouquinho, alguns dias depois faça o mesmo e peça para comer mais um pouquinho).

2. Mudança de temperos e boa apresentação dos pratos. (Não é preciso manjar a cozinha de alta gastronomia, deixe sua imaginação trabalhar e descubra novos sabores alterado os temperos, brinque um pouco com uma apresentação lúdica para chamar a atenção dos pequenos).
  
 

3.Variedade de cardápios e não substituir as refeições por leite ou iogurtes que a criança goste.

4. Cozinhar com os pequenos se torna um aliado dos bons hábitos alimentares.Deixe que eles lhe ajudem na preparação das refeições.

FONTE: Revista Crescer


Aproveitem as dicas e mãos na massa, sem esquecer dos auxiliares na cozinha ;) :) :*



















Bibliografia

ALMEIDA, Carlos Alberto Nogueira; MELLO, Elza Daniel; et al.Dificuldades alimentares na infância: revisão da literatura com foco nas repercussões à saúde. Grupo editorial Moreira Jr.Ano 2012 <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5148> Acesso: 29/05/2015
FARIA, Isaura. Só mais um pouquinho..., Rev. Crescer,Editora Globo,ed.143, out/2005.